terça-feira, 4 de junho de 2013

Cesta básica sobe 13,37% na RMR

Preço chegou a R$ 332,25 em maio. Seca e alta de insumos industriais foram os vilões


 / Foto: Clemilson Campos/JC Imagem

Foto: Clemilson Campos/JC Imagem

Em maio, a combinação entre a alta de custos para a indústria e os efeitos da estiagem sobre as lavouras gerou um aumento de 13,37% na cesta básica da Região Metropolitana do Recife. É o que atesta a pesquisa do Procon-PE, realizada em 21 estabelecimentos da RMR. A cesta custou R$ 332,25 em maio, enquanto em abril o preço foi de R$ 293,07.
A pesquisa completa do Procon-PE está disponível aqui.
“A oferta de hortifrutigranjeiros diminuiu muito, enquanto a demanda se manteve. Não tem como manter os preços desta forma. Além disso, os custos da indústria foram repassados ao consumidor”, explica o professor de Economia da Faculdade Boa Viagem, Antonio Pessoa.
O preço médio do feijão (kg) passou de R$ 16,74 em abril para R$ 18,35 em maio. Entretanto, o preço da batata inglesa baixou de R$ 19,77 para R$ 13,16. “Essa baixa não quer dizer que a seca tenha perdido força. A pesquisa é composta de médias ponderadas, e um preço menor acaba compensando um preço maior. Se o preço da cesta, no geral, subiu, é porque os alimentos subiram e esses dois fatores (estiagem e custos da indústria) contribuíram”, pontua Pessoa. 
Só o custo médio da parte de alimentos, que considera tanto arroz e feijão quanto margarina ou biscoito, cresceu 14,26% em relação a abril. 
A maior diferença de preço de um mesmo produto dentro do varejo da RMR foi a do absorvente feminino: 202,25%. Antonio Pessoa pondera que esse produto pode levar componentes importados, encarecidos pela desvalorização do real e repassados ao cidadão.
Do Jc online

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